sábado, 27 de agosto de 2011

Integração Sensorial e Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Dra. Julianne (de vestido listrado) e Dra. Ana Claudia (ao lado), 
em conjunto com alguns participantes da palestra

 Com o tema Integração Sensorial e a presença de vários integrantes do grupo e convidados o GETID realizou sua 6ª reunião mensal em 2011 no último sábado 20 de agosto. A palestra foi proferida pelas Dras. Ana Claudia Vasconcelos Martins S. Lima e Julianne Correia, Terapeutas Ocupacionais. As palestrantes discorreram sobre a estrutura do processamento sensorial, relacionado com todos os comportamentos, inclusive os considerados difíceis e aos baixos níveis de regulação e que é realizado nas áreas associativas sensoriais e motoras do córtex cerebral. Os sistemas sensoriais: tátil, visual, auditivo, olfativo, gustativo, vestibular, proprioceptivo e cinestésico. Foram apresentados os sinais de dificuldades no processamento sensorial em bebês de até 1 ano, entre 1 e 2 anos, na infância – 3 aos 9 anos, nos pré-adolescentes – de 10 aos 13 anos e adolescentes.  O Transtorno do Processamento Sensorial, Transtorno da Modulação Sensorial e a Disfunção da Integração Sensorial também foram exemplificados. Na área dos Transtornos do Espectro Autista (TEA), foram relacionadas às principais avaliações utilizadas em crianças com esse diagnóstico como o M-CHAT, CARS e o Perfil Sensorial: um método padronizado para mensuração das habilidades de processamento sensorial e estimativa do seu efeito no desempenho funcional do dia a dia. As crianças autistas com problemas sensoriais têm dificuldade em filtrar a entrada sensorial. Seu sistema nervoso apresenta dificuldades no processamento sensorial (interpretar e organizar as informações sensórias vindas do seu próprio corpo ou do ambiente, problemas com modulação sensorial, discriminação sensorial com déficits, desequilíbrio no nível de alerta (regulação), dificuldade com atenção seletiva, fragmentação da percepção sensorial (discriminação) e dificuldades práxicas ao longo do desenvolvimento. O tratamento destas crianças começa com a avaliação do perfil sensorial, em seguida é estabelecida à dieta sensorial individualizada incluindo atividades a serem realizadas em casa como parte da nutrição sensorial.
 Após a palestra foram discutidas questões relativas ao próximo encontro do grupo, no mês de setembro, e oferecido o lanche solidário – contando com alguns itens preparados de acordo com a dieta SGSC como, por exemplo, o brigadeiro e o olho de sogra da foto abaixo.


 O GETID agradece as Dras. Ana Claúdia e Julianne Correia pela oportunidade de aprender e rever conceitos sobre um processo, amplamente divulgado pela Dra. Temple Grandin, como extremamente importante no desenvolvimento das crianças com TEA. 

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